
“O resultado em Tóquio foi bom e dentro do esperado. Trouxemos
uma equipe mesclada com atletas jovens e outros mais experientes para dar
vivência aos novatos e também para que todos pudessem buscar pontos no ranking
mundial para começar bem 2014. De maneira geral, tivemos nosso melhor primeiro
ano de ciclo olímpico, com conquistas importantes. Também tivemos atletas
mostrando evolução, como a Suellen, no pesado, e o surgimento de novos nomes,
como o Chibana, no meio-leve”, avaliou o coordenador técnico da Confederação
Brasileira de Judô, Ney Wilson, que fará na próxima semana a convocação final
para a Seletiva Olímpica Rio 2016 – Etapa II, que será realizada no dia 14 de
dezembro no clube Flamengo/RJ.
“Já divulgamos os primeiros nomes mas outros ainda podem
aparecer em virtude das observações que fizemos nas últimas competições
nacionais, como o Grand Prix Interclubes e a Seletiva de Base. Isso é
importante para oxigenar a seleção e manter a esperança dos atletas sempre.
Todos aqueles dentro da zona de ranqueamento olímpico – 14 primeiros no
feminino e 22 primeiros do ranking mundial, no masculino – estarão dispensados
da Seletiva. Portanto, os pontos em Tóquio podem ter tido influência na lista
também”.
Depois do bronze nos Jogos Olímpicos de Londres e da prata no
Rio, em setembro, Rafael Silva confirmou a boa fase indo à final do mais
tradicional torneio do mundo, o Grand Slam de Tóquio (antiga Copa Jigoro Kano).
Mais do que isso, bateu dois japoneses em sua campanha: passou por Hisayoshi
Harasawa nas quartas de final e por Masaru Momose na semifinal. Na primeira
rodada, o atleta do Pinheiros/SP havia vencido Stanislav Bondarenko (UKR).
“Foi uma temporada positiva, onde conquistei três pratas em três
campeonatos muito importantes: o Mundial, o Grand Slam de Tóquio e o Masters,
que reúne os 16 melhores do mundo por peso. Vou treinar ainda mais para, ano
que vem, transformar isso em ouro”, disse Rafael Silva. “Lutar com japoneses
dentro de casa é sempre diferente por conta da torcida e da tradição. O pesado
do Japão está passando por uma renovação e há bons atletas despontando”,
analisa.
Outros sete brasileiros também subiram no tatame do Ginásio
Metropolitano de Tóquio neste domingo e os melhores resultados foram dos também
pesados David Moura e Rochele Nunes, ambos terminando em sétimo lugar. No
médio, Eduardo Santos saiu nas oitavas, depois de duas lutas, e Eduardo Bettoni
perdeu na estreia, o que também aconteceu com os meio-pesados Rafael Buzacarini
e Renan Nunes e com a vice-campeã mundial Maria Suellen Altheman, no pesado.
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