terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Com cerca de 700 atletas inscritos e mais de uma centena de técnicos, a Seletiva Nacional de Base reuniu várias boas histórias para se contar

Com cerca de 700 atletas inscritos e mais de uma centena de técnicos, a Seletiva Nacional de Base reuniu várias boas histórias para se contar. Uma das que mais chamaram atenção era de uma técnica novata que acompanhava, mesmo quando não estava orientando à beira do tatame, bem de perto os alunos do Projeto Futuro, programa do Governo do Estado de São Paulo que fomenta a formação de jovens atletas de alto rendimento. Danielli Yuri Barbosa se aposentou das competições ainda bem jovem, se formou em Educação Física e agora orienta os jovens judocas.

“A gente foi pra um torneio amistoso na Copa Minas e eu vivi essa primeira experiência lá. Mas uma Seletiva é uma Seletiva. É muito diferente, é uma adrenalina correndo o tempo todo. A diferença de quando você é atleta é que você está naquela adrenalina e descarrega tudo lutando. Só que no meu caso não. Foi acumulando, acumulando, acumulando... Acho que eu vou ter que correr hoje!”, disse.

As expressões contundentes não passaram despercebidas a nenhum dos presentes ao ginásio Tancredão. Muitas vezes, o rosto mostrava a angústia de quem preferia estar dentro da área de combate. Mas também havia espaço para o sofrimento com um golpe sofrido por seu atleta nos últimos minutos de uma luta em que vencia e para alegria - e aplausos - e ver o mesmo judoca assegurar uma vitória e, de quebra, a terceira colocação em sua categoria.

“Ela quer lutar pela gente”, disse Marcelo Fuzita, um dos pupilos da sensei Yuri, ao final do combate.

“É muito melhor estar lá dentro, ainda mais agora que só pode falar no matê (pausa). Eu entro em desespero porque eu quero ficar gritando o tempo todo e não pode. Mas é uma experiência muito boa. É muito gratificante saber que eu estou podendo passar toda a experiência que eu tive como atleta de alto rendimento, experiência que eu tive com a seleção, com as grandes competições, eu estou passando tudo pra eles. Mesmo eles ainda não estando na principal, estou passando pra eles pra eles não tomarem um susto quando chegarem lá”, disse Danielli que no currículo possui uma prata nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007, dois vice-campeonatos Pan-americanos e cinco medalhas de bronze em etapas de Copa do Mundo (atual Grand Prix).

O resultado do trabalho de menos de um ano no Projeto Futuro foi comemorado pela jovem técnica que completa trinta anos daqui a exatamente um mês.
“Eu acho que estou conseguindo ajudar os atletas porque o resultado está sendo muito bom. Eu trabalho há apenas sete meses no Projeto Futuro e eu acho que estamos no lucro. Ano que vem vai ser muito melhor”, concluiu.

O Projeto Futuro tem como regra trabalhar com atletas filiados a algum clube. Entre as entidades esportivas que contam com atletas do programa estão Palmeiras/Mogi, São Bernardo, São Caetano e Sesi.

Veja todas as expressões da treinadora Danielli Yuri nas fotos ao final da matéria. Na primeira sequencia, ela acompanha uma luta de longe e na outra à beira do tatame.

Créditos: www.cbj.com.br

Autor: Assessoria de Imprensa 

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